Festival Pan Amazônico de Cinema – Amazônia (Fi)DOC #8

Mostra Amazônia Legal

Melhor Curta Metragem
Júri Oficial

“Centelha”
Direção: Renato Vallone (ACRE)

Uma estrutura simples de filme se torna visceral com a atuação de Cleber Moura e a ousadia típica do cinema independente em tratar, por este, ângulo o tema da miséria, aprofundada pela pandemia e gestão tenebrosa do país. O prêmio de melhor curta-metragem é o reconhecimento também pela sofisticação estética que o filme traz.

Menção Honrosa
Curta Metragem
Júri Oficial

“O Filho do Homem”
Direção: Fillipe Rodrigues (Pará)

Sutil por hora, por outra um suspense. Um amor que se vai e manifesta as fases do luto em belas cenas. A veia universitária traz um cinema na sua versão bem criativa e intensa.

Menção Honrosa
Curta Metragem
Júri Oficial

“Utopia”
Direção: Rayane Penha (Amapá)

Por apresentar um roteiro bastante original, mesclando imagens oníricas com imagens e falas dos garimpeiros, construindo uma narrativa amorosa e confessional.

Melhor Longa Metragem
Júri Oficial

“Uýra – A Retomada da Florest”
Direção: Juliana Curi (Amazonas)

Pela potência da personagem, de seu discurso que nos apresenta temas como ancestralidade e valorização da arte produzida em lugar e contexto não tradicionais, que une performances; por apresentar uma protagonista que não está no centro de decisões do poder hegemônico, uma pessoa integrante da comunidade LGBTQIA+; pela abordagem de indagações sobre a Floresta, o meio-ambiente amazônico, contemplando questões técnicas como a sonoridade da floresta, a voz dos povos originários e o universo estético de suas performances; por trazer questionamentos atuais para a reflexão sobre a Amazônia e ser feito por pessoas da Amazônia, o júri premia "Uyra – A retomada da Floresta" como melhor obra da Mostra Amazônia Legal do Amazônia (Fi) Doc – Festival Pan-Amazônico de Cinema 2022.

Menção Honrosa
Longa Metragem
Júri Oficial

“Pistolino e O Filme Que Não Acaba Nunca”
Direção: Anderson Mendes (Amazonas)

Menção Honrosa ao filme, pela sagacidade e resiliência para retratar com tempo e forma cirurgicamente simples uma história de trabalho e vida que sintetiza a sempre atual relação entre cinema brasileiro, engenhosidade inventiva e subdesenvolvimento, e por nos lembrar das árduas, pacientes e resistentes formas de fazer filmes em um país onde a indústria cinematográfica historicamente (re)existe entre o iminente desmantelo, o renascimento e as desigualdades de financiamento. Esta Menção Honrosa se estende ao cineasta, artesão e personagem Jair Rangel, por ser exemplo e prova de que a abundância e a inteligência vindas da "escassez" sempre serão matéria-prima do cinema como melhor sonho brasileiro; do cinema como melhor tradução artística de nossa desigual, delirante e acidamente risível realidade; por fazer cinema afirmando a beleza singela e abundante dos interiores amazônicos a partir de uma profunda vivência e conhecimento (também cinematográfico) desde esse lugar.

Mostra Pan Amazônica

Melhor Curta Metragem
Júri Oficial

“Shirampari, A Herança do Rio”
Direção: Lucia Florez (Perú)

Pela originalidade do olhar sobre a relação entre pai e filho. O rio: cordão umbilical, conexão ancestral, unindo Amazônia peruana e todas as outras.

Menção Honrosa
Curta Metragem
Júri Oficial

“Benzedeira”
Direção: San Marcelo e Pedro Olaia (Pará)

Pela força da personagem, a fotografia arrebatadora, sensibilidade na condução da narrativa. Valorização de saberes tradicionais no contexto de uma sociedade globalmente adoecida em meio à pandemia.

Menção Honrosa
Curta Metragem
Júri Oficial

“Itinerário de Cicatrízes”
Direção: Glória Albues (Mato Grosso)

Pela escolha de uma linguagem sensível, poética - com destaque para a fotografia e montagem - ao documentar uma das maiores tragédias do nosso tempo.

Melhor Longa Metragem
Juri Oficial

Dupla Premiação
O júri da categoria longa Pan Amazônia decide por unanimidade conferir a premiação de melhor filme a dois títulos da competição, que dialogam com cenários e histórias que impactam a relação da Amazônia com o Brasil e com o mundo debatendo caminhos de ontem, de hoje e do amanhã.

“Segredos de Putumayo”
Direção: Aurélio Michiles (Amazonas)

Pela sua abordagem universal do processo de colonização e seus reflexos e conexões entre Amazônia e o mundo.

“Noites Alienígenas”
Direção: Sérgio de Carvalho (Acre)

Pela narrativa contemporânea que transita de forma original entre gêneros, cenários, musicalidade, conferindo uma identidade única, que convida a mergulhar na realidade de apagamentos da Amazônia e do Brasil , conferimos na categoria longa metragem Pan Amazônia o melhor filme para Noites Alienígenas.

Menção Honrosa
Longa Metragem
Júri Oficial

“Samichay, em Busca da Felicidade”
Direção: Mauricio Franco (Perú)

O júri Pan Amazônia decide, por unanimidade, conferir menção honrosa ao filme Samichay pelo uso da linguagem como parte fundamental do processo narrativo, ampliando a experiência da história, do cenário e das relações humanas em “Amazônias” ainda pouco reveladas.

Melhores Filmes Júri Popular

Melhor Longa Metragem

“Os Devotos de São Sebastião”
Direção: André dos Santos e Artur Arias Dutra (Pará)

Melhor Curta Metragem

“O Filho do Homem”
Direção: Fillipe Rodrigues (Pará)



Mostra de Videoclipe – Júri Oficial

Melhor Clipe

“Chato”
Direção: Marco Gabriel (Maranhão)

O clipe traz um retrato bastante contundente sobre o contraste que vive a juventude preta na Amazônia. Sobrevivendo entre a violência imposta pelo descaso social nos subúrbios e a beleza de corpos pretos em todas as suas expressões, com uma linguagem criativa no uso da fotografia e da poesia.

Menção Honrosa

“Vertical”
Direção: Inesita (Pará)

A produção de imagens na Amazônia sempre deve vir junto à reflexão do modo como nos relacionamos com ela. Esse clipe apresenta um sentido de não pertencimento que as grandes cidades nos impõem, como seres amazônidas se encontram deslocados dentro do caos da verticalização urbana.

Júri Popular

Melhor Clipe

“Anônimos”
Direção: Acorde De Novo (Pará)